O Consumo de Pirataria de Mangás no Japão Continua Subindo

O Consumo de Pirataria de Mangás no Japão Continua Subindo

O portal japonês IT Media anunciou juntamente com a Authorized Books of Japan (ABJ), que o número de acessos dos dez principais sites de pirataria de mangás no Japão foi de cerca de 398,33 milhões somente no mês de outubro deste ano, triplicando o número registrado no mesmo mês do ano passado.

O Consumo de Pirataria de Mangás no Japão Continua Subindo

O número total de acessos aos 10 principais sites de pirataria de mangás em outubro de 2021 estava à beira da incrível marca de 400 milhões, anunciou a "Authorized Books of Japan (ABJ)", uma das principais agências antipirataria do Japão. 

Um total de 398,33 milhões de acessos foram registrados para os 10 sites combinados, incluindo o MangaBank, que fechou em novembro.

A organização explicou que os sites tiveram aumento de 118% a 120% no tráfego desde setembro deste ano e que o crescimento é incontrolável. Eles observam que os usuários do MangaBank, que fechou em novembro, devem se mudar para outros sites, isso significa que mesmo com o fechamento do site, não vai ter um declínio no números de visualizações em sites piratas. E lembrou que para ser mais eficaz uma ação contra todos eles de uma só vez deveria ser feito.

O site MangaMura, que fechou em abril de 2018, teve em seu auge mais de 100 milhões de visualizações mensais.

A quantidade de danos causados pelos dez principais sites piratas do Japão é estimado em 782,7 bilhões de ienes (mais de 6,87 bilhões de dólares), somente no período de janeiro a outubro de 2021, superando as percas anuais de aproximadamente 210 bilhões de ienes (mais de 1,84 bilhão de dólares) que a indústria já vinha tendo nos últimos vinte anos por causa da pirataria. 

A Authorized Books of Japan (ABJ) vem fazendo uma lista de sites de pirataria disponíveis no Japão, a lista atualmente já conta com cerca de 400 sites, esta lista será distribuída para empresas afiliadas, organizações relacionadas e fornecedores, para que eles também solicitem a remoção destes sites dos resultados de busca e que interrompam a colocação de anúncios on-line em tais sites.

fonte: itmedia