A Editora Shueisha pretende Derrubar vários Sites Piratas de Mangás

A Editora Shueisha pretende Derrubar vários Sites Piratas de Mangás

Com suas obras alcançando pessoas além do Japão, as editoras querem que os fãs consumam seu conteúdo de forma legalmente, mas isso muitas vezes não acontece. Por isso, empresas como Shueisha, Kadowaka, Kodansha e Shogakukan tiveram que tomar medidas legais para fechar plataformas de pirataria, na esperança de tentar combater a pirataria de suas obras e enviar uma mensagem para que outras pessoas evitem disponibilizar conteúdos piratas.

A Editora Shueisha pretende Derrubar vários Sites Piratas de Mangás

Esse tipo de ação em geral só se tornada pública depois que uma ação judicial é apresentada, mas um pedido apresentado pela editora Shueisha nos Estados Unidos está fornecendo um aviso prévio que vai processar os sites piratas. Um escritório de advocacia de São Francisco que atua em nome de Shueisha apresentou um pedido de ex parte (ordem judicial que é emitida antes que a outra parte receba notificação ou tenha a oportunidade de responder) com um tribunal da Califórnia para obter uma ordem permitindo a descoberta de informações para serem usados em um processo estrangeiro.

Aparentemente, os alvos da editora Shueisha são uma série de sites de pirataria (ssl.axax.cloud, ssl.advx.cloud, ssl.akkx.net, ssl.sdox.cc, ssl.standardcdn.net, ssl.lsh.buzz, ssl.appx.buzz, ssl.asiax.cloud, ssl.appsx.cloud) dos quais tem um grande número de suas obras sendo distribuídas sem permissão. A verificação direta desses endereços em geral não leva a lugar nenhum, mas de acordo com a editora, todos eles têm uma coisa em comum: conexões com o Mangabank.org, que parece funcionar como um site de pesquisa/indexação. Esta plataforma é incrivelmente popular e de acordo com as estatísticas da SimilarWeb, o site recebe mais de 81 milhões de visitas por mês, tornando-se o 44º site mais popular no Japão.

A editora Shueisha afirma que o Mangabank.org convida os espectadores a procurar material pirata por títulos, autores e outras palavras-chave, as buscas aparentemente é somente na língua japonesa. Os Sites infratores (aqueles listados acima) provavelmente são usados para armazenar as cópias piratas, para que possam reduzir o tráfego do site principal para que ele não fique lento com tantos acessos.

Em seu pedido, a editora Shueisha pede que as "testemunhas" (Google e Hurricane Electric) entreguem as informações contidas nas contas dos supostos piratas, a fim de localizá-las. A editora procura nomes, endereços físicos, números de telefone, endereços de e-mail e endereços IP usados quando os operadores do site criaram e acessaram suas contas.

No momento que essa postagem foi escrita, o tribunal ainda não assinou o pedido da editora, mas ela está muito determinada em descobrir quem são esses infratores. A empresa sugere que também está planejando uma ação civil.

O pedido da editora Shueisha e as ordens/intimações propostas podem ser encontrados aqui (1, 2, 3, 4 pdf)